Nesta área você encontra algumas perguntas e também orientações aos pacientes de forma simples e prática.
Exames pré-operatórios e acertos necessários junto ao hospital (internação, autorização do convênio, etc), os exames se constituem basicamente em hemograma, bioquímica básica, coagulograma, exame de urina, Rx de tórax e eletrocardiograma; com os mesmos prontos, marca-se uma consulta em um cardiologista para o mesmo orientar o cirurgião sobre o “risco cirúrgico” do paciente; tais exames devem ser realizados na semana da realização da cirurgia. Finalmente o paciente, já internado, é sudmetido a uma “visita pré-anestésica”, algumas horas antes da cirurgia, visando uma maior segurança durante a cirurgia.
Em média de 3 a 7 dias, tal período compreende a preparação pré-anestésica, a cirurgia propriamente dita e a recuperação pós-operatória. Durante sua estada no hospital, é assegurada a observação contínua da equipe de especialistas.
Inicia-se 7 a 10 dias após a alta hospitalar, visando controle ambulatorial e das medicações, em seguida são realizados controles a cada 2 semanas, com o primeiro controle radiológico mensal em caso de alongamento ósseo e quinzenal em caso de correção progressiva de deformidades ósseas. Esta rigorosa monitorização previne complicações, abreviando o tempo de cura do paciente.
Pela prudência quanto ao tempo de remoção do fixador externo, esta pergunta é dependente da gravidade da patologia tratada e da resposta clínica do paciente a mesma. Pode-se considerar como tempo MÍNIMO, 4 a 6 meses.
Não se pode molhar o fixador externo em mar, piscina, etc, pelo risco de infecção superficial dos tecidos moles (pele), em torno dos fios.
Conforme forem realizadas as orientações no decorrer do tratamento, será liberado ao paciente com parcimônia, lavar o fixador (estrutura metálica) no chuveiro ou durante o banho, sendo que o fixador deverá ser limpo com água e sabão.
Nos Fios e pinos, a higienização deve ser realizada com soro fisiológico e clorexidine, com o decorrer do tratamento será liberado para lavar também no chuveiro.
É importante ressaltar que não se deve passar nenhum produto nas inserções sem orientação prévia.
Será necessário providenciar vestimenta e calçados adequados.
Deve-se inicialmente realizar marcha com duas muletas, até a liberação do médico para o uso de uma muleta até o final do tratamento.
Será necessário a aquisição de 2 CHAVES COMBINADAS DE 10 MM, para os vários ajustes do fixador durante o transporte ou alongamento ósseo, usa-se as chaves para soltar uma das porcas (sentido anti-horário), e apertar outra porca (sentido horário), progressivamente, em torno de 4 vezes ao dia (6/6 horas), este ritmo pode ser modificado de acordo com a evolução do tratamento, uma marcação com esmalte servirá como indicador do movimento do parafuso (vide esquema).
Pode ocorrer dor na pele ou músculos devido ao estiramento dos mesmos durante o procedimento.
Infecção dos tecidos moles em torno dos fios trans-ósseos, se manifesta com dor no local da inserção, aumento da temperatura local, vermelhidão e febre.
Secreção serosa abundante com impregnação de gaze.
Rotura dos fios trans-ósseos, com a sensação de rotura de uma corda de violão, e possível dor de intensidade variável.
Perda da estabilidade mecânica das junções da estrutura metálica, devido a “afrouxamento” do parafuso.
Síndromes pruriginosas.
Distúrbios da sensibilidade dos membros inferiores (formigamento , anestesia, etc),
Sensação de barulho em torno dos fios (barulho de água).
Nestes casos, é importante localizar a equipe cirúrgica para as informações sobre a conduta a ser estabelecida.
Ocorre com paciente sob sedação em centro cirúrgico, quando se observa ao Rx uma maturação do calo ósseo, sendo realizado um “rodízio” com o afrouxamentos seqüenciais das hastes do fixador externo, e constatação da estabilidade óssea, após a remoção, realiza-se um Rx para controle.
É requerida máxima prudência nesta fase delicada do tratamento. O osso alongado (regenerado), a fratura ou a pseudartrose curadas, são ainda muito frágeis nos primeiros 1 a 2 meses da remoção do fixador em membros inferiores, deve-se realizar marcha com 2 muletas e carga de 7-9 kg, aumentando-a 1 a 2 kg ao dia, até passar ao apoio total em 1 mês, quando deverá ser realizado o 2° controle de Rx.
Nos casos de uso do fixador nos membros superiores, estes devem ser mantidos relaxados, em repouso, evitando esforço físico, queda acidental (escorregamento) ou uma forte contração da musculatura, também durante 1 a 2 meses.
Deve iniciar-se com a completa cura do osso (consolidação), durante 1 a 2 meses após a remoção do fixador de Ilizarov. Em alguns casos inicia-se mesmo durante uso do fixador de Ilizarov.
A recuperação funcional ocorre após o tempo necessário para acabar o edema (inchaço) e melhora da função articular do membro inferior, diminuída durante o tratamento com o fixador de Ilizarov. Após alguns meses, recupera-se a amplitude de movimento da articulação, como antes do uso do fixador.
“Lembre-se que estas questões fazem parte de um material de referência genérica, para informações mais detalhadas, consulte sempre a equipe cirúrgica”