São instrumentos cirúrgicos utilizados em ortopedia para o tratamento de fraturas (multifragmentárias ou expostas, com ou sem perda de substância óssea, intra ou extra- articulares), e também em deformidades congênitas ou traumáticas dos membros. Os fixadores externos podem ser lineares ou circulares.
São instrumentos cirúrgicos utilizados em ortopedia para o tratamento de fraturas (multifragmentárias ou expostas, com ou sem perda de substância óssea, intra ou extra- articulares), e também em deformidades congênitas ou traumáticas dos membros. Os fixadores externos podem ser lineares ou circulares.
Este fixador leva o nome de seu idealizador, GAVRIL ABRAMOVICH ILIZAROV, aperfeiçoado entre 1951 e 1992; trata-se de uma estrutura metálica que é aplicada ao membro acometido, obtendo-se a correção, de modo gradual, porém definitivo, para deformidades ou para doenças ósseas que necessitem de um alongamento do osso.
Atualmente, existem aparelhos confeccionados em carbono, titânio e alumínio, permitindo melhor estabilidade, menor peso e melhor controle radiográfico.
Patologias de origem traumática: fratura exposta, multifragmentária, com perda de substância óssea, articulares ou vizinhas à articulação.
Patologias ocasionadas após tratamento:
Deformidades pós traumáticas, sem tratamento prévio, pseudartrose (não consolidação óssea após fratura), com ou sem perda de substancia óssea, pseudartrose infectada e todas as patologias ocasionadas devido à infecção do osso (osteomielite).
Patologias relacionadas ao crescimento do osso:
Nanismo (acondroplasia), displasia óssea, hipoplasia óssea do membro superior, aplasia do rádio, malformações congênitas dos pés (pé torto congênito) ou das mãos.
Patologias relativas a várias sequelas:
Artrose com deformidade ósteo-articular, sequela de tuberculose óssea, paresia espástica, poliomielite e miopatias.
Com o paciente apto clinicamente para realização da cirurgia, após anestesia, é instalada uma estrutura metálica cilíndrica ou linear, ligadas por fios ou pinos rosqueados, inseridos no osso, o qual após secção (corticotomia), permite o alongamento ou transporte ósseo.
As orientações de cuidados são realizadas até mesmo antes da cirurgia para que o paciente já se familiarize com os cuidados pós-operatórios.
O curativo é realizado conforme orientação da Enfermeira Virgínia Rodrigues, com o propósito de incentivar o paciente ao autocuidado. São curativos simples, mas que no inicio necessitam do apoio familiar.
Normalmente os curativos de pós-operatórios serão manipulados após 48h / 72h no ambulatório ou consultório, tudo dependerá da extensão e/ou complexidade cirúrgica.
Durante a fase de convalescença, o paciente é submetido, periodicamente a controles clínicos e radiográficos para avaliação da correta evolução do tratamento.
Conforme orientação médica, o paciente deverá realizar contínua mobilidade da articulação acometida (fisioterapia) e marcha/andar com carga parcial (no início com auxílio de muletas ou andador).
A retirada do fixador acontece no centro cirúrgico, sob sedação, para maior conforto do paciente.
O paciente tem, em média, evolução de tratamento, de dois meses, nos casos mais simples, há um ano, nos casos mais complexos.